“Os Infiltrados”, dirigido por Martin Scorsese, é um thriller policial que mergulha na complexa teia de corrupção, traição e lealdade. O filme é um remake do coreano “Conflitos Internos” (também conhecido como “Infernal Affairs”), dirigido em 2002 pela dupla Andrew Lau e Alan Mak. Embora tenha seguido o mesmo enredo complicado, “Os Infiltrados” também se inspirou em algumas histórias reais envolvendo a máfia irlandesa.
A versão coreana, “Conflitos Internos”, é um filme de ação frenético e estilizado, produzido para proporcionar entretenimento ao público asiático. Ele conta a história de dois personagens em lados opostos da lei: um policial infiltrado no crime organizado e um criminoso recrutado para se tornar um informante policial. A existência de ambos é descoberta, mas não suas identidades, desencadeando um jogo de gato e rato repleto de violência e dissimulações.
Scorsese, ao adaptar essa história para Hollywood, trouxe um incrível elenco, incluindo Leonardo DiCaprio, Matt Damon, Mark Wahlberg, Jack Nicholson e outros. O filme mantém o ritmo frenético e a urgência narrativa, incorporando elementos tanto do cinema de Hong Kong quanto dos grandes acertos de Hollywood. Ajudou principalmente na recuperação da carrera e no status de Nicholson como ator dramático, após altos e baixos na carreira, assim como Scorsesse fez ao proprío DiCaprio. o filme utiliza muito bem a tecnica de prender o espectador diante de uma ação frenética e empolgante e demonstra como criar um ótimo clima e ambiente de tensão, com seus planos rápidos e fechados. Em relação ao Enredo, ele é muito bem construido, e conjuntamente com a construção das cenas, transmite o clima de tensão com dialógos e progressão da historia bem entrelaçados.
No decorrer do longa apesar de sabermos quem é quem e quem faz o papel de que, nunca o ritimo do filme mostra uma recaida mantendo o clima de ação alto, e a incerteza da conclusão pugente.
Os Infiltrados, é um filme ótimo que consegue combinar ação e drama na medida certa, além de contar com um roteiro ágil e unir os dois locais de maior criatividade e produção cinematográfica: Estados Unidos e Hong Kong, é a mistura que resulta neste filme de um dos maiores diretores da atualidade.
E como ele mesmo diria isso é ''Cinema Absoluto''.
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